Profissionais de TI tiveram a oportunidade de adotar o trabalho remoto como forma definitiva de trabalho, em momentos difíceis como este o Home Office demandou adaptação para trazer rendimento e qualidade para execução das tarefas.
Muitas ferramentas me ajudaram a melhorar a entrega do meu serviço, deixarei abaixo o nome de alguma delas:
TRELLO . (Gerenciamento de projeto, organização de atividades em cartão)
SLACK. (Comunicação entre times e grupos)
UDEMY. (Treinamentos)
A Udemy tem se mostrando uma grande fonte de atualização e de conhecimento, por valores muito acessíveis descobri treinamentos de qualidade que me ajudaram a melhorar muito meu conhecimento. Além disso muitas empresas têm ajudado com treinamentos gratuitos como Microsoft, RedHat e Vmware.
Um treinamento que gostaria de recomendar ao pessoal de Infra é o Container Expert da Linux Tips.
Neste treinamento existe três módulos, Descomplicando Docker, Descomplicando Kubernetes e Descomplicando ISTIO.
Esse treinamento proporciona um conhecimento sobre Docker muito completo e didático, tendo o conhecimento sobre docker você é apresentado ao Kubernetes e assim você é introduzido a um mundo que não tem mais volta, rsrsrsrs
Kubernetes é a nova tendência do momento, muitas empresas tem adotado container em sua operação de produção na qual tem forçado players de virtualização como a VMware a começarem a implementar essas novas tendências.
Vejo muitos usuários com dificuldade em realizar o processo de expansão de disco em um servidor Windows Server, principalmente por usarem o Windows Server em algum provedor de cloud na qual o simples processo de realizar o upgrade de disco na vm não acaba realizando a expansão do disco dentro do SO.
O processo é bem simples, se você já realizou o upgrade do disco na maquina virtual você pode abrir o Server Manager conforme imagem abaixo que é encontrado no menu iniciar e no Windows Server o mesmo também está presente na barra de tarefas:
Com o server Manager aberto precisamos acessar o Computer Management aonde vamos ter acesso aos discos conforme a imagem abaixo:
No Computer Management você consegue encontrar o Disk Management aonde vai encontrar o disco na qual você pretende extender:
O disco deve aparecer como “Unallocated” pois o mesmo não está alocando ainda, ou caso a quantidade de disco adicionada não apareça você pode rodar um scan nos discos para validar:
Bem simples o processo até o momento né? Agora basta selecionar o seu disco e escolher a opção de “Extend Volume”
O processo vai abrir um Wizard conforme abaixo:
Dando sequencia nesse Wizard vamos ver que o disco que adicionamos vai estar como disponível , e você pode selecionar mesmo para realizar a expanção:
Prontinho, processo realizado e o disco foi expandido:
Simples não é, futuramente colocarei como realizar esse processo via PowerShell que tambem é simples.
Recentemente passamos por uma situação na qual tivemos que envolver tanto a engenharia da Vmware como fabricante de Hardware e engenharia da Microsoft.
Servidores rodando Windows Server 2019 e 2016 entrava em congelamento seguido de tela azul. Depois de quase um mês em trabalho em conjunto com todos os fornecedores chegamos a conclusão que o problema é a soma de varias boas praticas que precisavam ser adotadas no Windows.
Primeiro trabalho com o fabricante de Hardware e Vmware foi descartar qualquer problema vindo do SAN, Storage ou Servidores utilizados, vale apena comentar que o problema acontecia em clusters diferentes com modelos de servidores diferentes. Apos todos os meios físicos validados partimos para validação do SO juntamente com a Microsoft e o fabricante do Hardware, aonde foi encontrado o log do Windows que no momento do congelamento apresentava BugCheck .
Interessante comentar que no Vmware não gerava nenhum log de erro ou problema, a Vmware estava conectada no ambiente e não visualizava problema que poderia causar aquele sintoma.
Nesse momento começamos a identificar que existia updates e ajustes do lado do Vmware quanto da Microsoft como:
Outro ponto muito importante foi a remoção do Snapshot, mas porque? Muitos clientes pensam que Snapshot é backup, porem ele pode causar mais problema para a vm do que gerar segurança. Por boa pratica uma maquina de produção ligada pode ter um snap de no máximo 72 horas, e isso não era uma verdade pois tínhamos clientes com snap maior de três meses. Se o backup é necessário deve ser usado alguma ferramenta especifica como Veeam ou outros players com a finalidade de backup.
Por entregarmos o Vmware Cloud para os clientes tivemos que adotar o bloqueio do deploy por ISO e adotar o template seguindo as melhores praticas, com isso não tivemos nenhum problema de congelamento que antes era frequente .
Essa documentação do Vmware é muito boa para ajudar a seguir as melhores praticas e performance do ambiente.
Ontem dia 02/04/2020 saiu a nova versão tão aguardada do Vmware Vspher 7.0 juntamente com Vcenter Server e vSan.
Com ele muitas pessoas já estão atualizando seus laboratórios e hosts para estudar a nova versão disponibiliza. Porem achei valido vir falar sobre algumas novidade que achei interessante.
Gestão de atualizações do vCenter Server
Os principais recursos aqui incluem:
Notificações do cliente quando uma atualização está disponível.
Você pode ver o que a atualização impacta quando realizada.
Um verificador de pré-atualização está disponível para realizar uma validação completa na sua atualização.
Um novo validador interno de disponibilidade para verificar se uma versão de especifica do vCenter Server ainda é compatível com todas as suas soluções VMware existentes que estão integradas ao seu vCenter Server.
Achei essa parte muito bacana, principalmente por ter soluções como NSX, VCloud Director , Usage Meter entre outros.
Gerenciador de recursos distribuídos (DRS)
No passado, o DRS era aplicado no nível do cluster, que migrava Máquinas Virtuais a cada 5 minutos, se detectava um desequilíbrio do cluster.
Atualmente, é tudo sobre o aplicativo, portanto, a VMware fez muitas melhorias no DRS para se concentrar mais no aplicativo, e não no host.
Isso resulta em uma alteração na funcionalidade do DRS:
O DRS calcula uma pontuação de DRS da VM com base na capacidade de desempenho da VM. Esse cálculo é centrado na VM, e não no host. Por exemplo, as métricas da VM são usadas para calcular a pontuação do DRS da VM.
Em resumo, isso significa que uma VM será movida para outro host no cluster, se ajudar no desempenho. Isso contrasta com o modo como funcionava no passado, onde o gatilho está se um host estiver ocupado
vSphere com Kubernetes
Uma das partes que mais esperava era essas novas funções no Vmware.
Nesta arquitetura do VMware vSphere, o VMware essencialmente combinou os recursos do software vSphere tradicional com o Kubernetes. Essa mudança foi fundamental para impulsionar a infraestrutura virtual do vSphere a permitirá que seja igualmente adepto da execução de contêineres e máquinas virtuais.
A nova funcionalidade que permite a integração do Kubernetes não é fornecida por uma VM do cluster como era implantado nas soluções anteriores do vSphere. Faz parte do próprio hypervisor. Além do suporte ao Kubernetes, existem muitos outros ótimos recursos encontrados na versão vSphere 7, incluindo os seguintes:
Gerenciamento simplificado do ciclo de vida
Recursos de segurança intrínseca
Aceleração de aplicativo
Pensamentos
A VMware nunca decepciona e o vSphere 7 é uma versão na minha opnição que veio para revolucionar com muitos novos recursos excelentes. A VMware focou completamente o vSphere no Kubernetes. Isso atenderá às novas operações de TI e aos desenvolvedores.
O VMware vCenter Server 7 oferece ótimos novos recursos, incluindo perfis do vCenter Server, gerenciamento de ciclo de vida do vCenter Server e muitos outros aprimoramentos no DSR, Vmotion e gestão de rede.
O SDS fica ainda melhor nesta versão. A nova versão do vSAN continuará a simplificar as operações e o gerenciamento do ciclo de vida do vSAN, além de estender os serviços oferecidos nativamente pelo vSAN, como os novos serviços de arquivo.
Por fim , esta é uma excelente nova versão com muitos recursos de última geração para os datacenters.
Estou sumido a quase 7 meses depois de iniciar em meu novo emprego em um Datacenter 🙂
Vamos falar um pouco sobre Container e como instalar o Docker CE no CentOS 8 e RHEL 8 .
Oque na minha opinião foi um erro é que nas ultimas versões de ambas distribuições o pacote do docker foi removido de seus repositórios padrão. Detalhe, foi trocado pelo podam e buildah.
O Docker está disponível em duas versões.
Docker CE (Community Edition)
Enterprise Edition (EE)
Requisitos de sistema para o Docker CE
CentOS minimo 8 / RHEL 8
Privilegios sudo ou root
Conexao com internet
Vamos iniciar o processo de instalação.
Etapa 1: Habilitar o Repositório do Docker CE
Execute o comando dnf para ativar o repositório de pacotes Docker CE.
Depois que o repositório do Docker CE tiver sido configurado com êxito, execute o seguinte comando para verificar qual versão do docker está disponível para instalação:
dnf list docker-ce
Agora, use o comando abaixo dnf para instalar a versão mais recente do docker:
dnf install docker-ce --nobest -y
Após a instalação do docker, inicie e ative seu serviço usando os seguintes comandos systemctl:
systemctl start docker
systemctl enable docker
Execute o comando abaixo para verificar a versão do docker instalado:
docker --version
Sucesso amigos, assim vocês já estão com o Docker instalado em um servidor para começar a brincar com o Docker.
Nos próximos posts devemos ver como criar um cluster com Swarm.