Prepare-se para uma excelente notícia no mundo da virtualização: o VMware vSphere Hypervisor (ESXi) 8.0 U3 Grátis voltou!
Após o fim anunciado da versão gratuita, muitos profissionais de TI sentiram a perda de uma solução tão poderosa para laboratórios, testes e ambientes menores. Mas a Broadcom acaba de trazer de volta essa versão essencial, agora com base no vSphere 8.0 Update 3 (8.0 U3).
Sim, o ESXi Free Edition foi ressuscitado!
O Que Isso Significa?
A versão gratuita do VMware vSphere Hypervisor 8.0 já está disponível para download diretamente no portal de suporte da Broadcom. Essa versão oferece um hipervisor de nível básico, ideal para quem precisa de uma solução confiável, estável e de alta performance para ambientes standalone.
E o melhor: ✅ Download gratuito ✅ Chave de licença incluída no ISO ✅ Baseado na atualização mais recente (8.0 U3)
Na prática do radioamadorismo em VHF, é comum surgirem dúvidas entre equipamentos que, à primeira vista, parecem similares. Neste artigo, comparamos de forma técnica dois transceptores muito populares entre os radioamadores: o ICOM IC-2300H e o Yaesu FT-2980R, ambos operando em 145.270 MHz, uma frequência usada na repetidora aqui da minha região.
A proposta aqui é analisar qual dos dois modelos entrega melhor desempenho em transmissão (TX) e recepção (RX), considerando o uso de 10 metros de cabo coaxial Rosenberger SL 012S PE, um cabo de baixa perda utilizado em instalações de alta qualidade.
Especificações Técnicas (Fontes: ICOM e Yaesu datasheets)
Característica
ICOM IC-2300H
Yaesu FT-2980R
Faixa de Frequência
136-174 MHz (RX/TX)
136-174 MHz (RX/TX)
Potência de Transmissão
5 / 10 / 25 / 65W
5 / 10 / 30 / 80W
Sensibilidade (12 dB SINAD)
0.18 µV
0.2 µV
Impedância de antena
50 ohms (SO-239)
50 ohms (SO-239)
Tipo de modulação
FM (F3E), Wide/Narrow
FM (F3E), Wide/Narrow
Sistema de refrigeração
Dissipador passivo (sem ventoinha)
Dissipador passivo (sem ventoinha)
Alto-falante
4W frontal
3W frontal (mais potente, menos limpo)
Peso
1.2 kg
2.5 kg
Display
Âmbar
Vermelho de alto contraste
Preço médio (Brasil, 2025)
R$ 1.950,00
R$ 2.350,00
Teste em Condições Controladas – 145.270 MHz + 10 metros de cabo SL 012S PE
Para equalizar as condições, foi simulado o uso dos dois rádios na mesma instalação:
Antena: VHF externa sintonizada com SWR 1.2:1
Cabo coaxial: Rosenberger SL 012S PE – 10 metros
Alimentação: Fonte 13.8V estabilizada / 30A
Frequência de operação: 145.270 MHz
Ambiente urbano, com presença de QRM leve a moderado
Cálculo de Perda no Cabo Rosenberger SL 012S PE
Segundo a ficha técnica da Rosenberger, o SL 012S PE apresenta perda de:
~3,7 dB por 100 metros em 150 MHz
Logo, para 10 metros:
3,7 dB / 100m × 10m = 0,37 dB de perda
Ou seja, uma perda extremamente baixa, inferior a 10% da potência transmitida. Ambos os rádios se beneficiam de forma equivalente desse tipo de cabo.
Análise da Transmissão (TX)
Potência Real x Ganho Prático
Embora o Yaesu FT-2980R entregue 80W contra 65W do ICOM, o ganho prático é pequeno:
10 × log(80 / 65) ≈ 0,9 dB
Essa diferença representa menos de 15% de ganho efetivo em sinal irradiado, o que pode não justificar a maior corrente consumida e aquecimento do equipamento.
Dissipação Térmica
ICOM IC-2300H: dissipador compacto, aquece mais rapidamente em transmissões longas em 65W.
Yaesu FT-2980R: dissipador de grande porte, suporta transmissões contínuas com mais estabilidade térmica.
Conclusão TX: O Yaesu entrega mais potência e lida melhor com calor. Ideal para QSOs longos e uso em base.
Análise de Recepção (RX)
Sensibilidade
Ambos oferecem excelente recepção:
ICOM: 0.18 µV
Yaesu: 0.2 µV
A diferença é muito pequena e não perceptível em condições normais de sinal.
Áudio
ICOM: áudio mais limpo, nítido e menos distorcido.
Yaesu: som mais alto (3W), mas com tendência a distorcer no volume máximo.
Filtros e Interferência
O Yaesu conta com bons filtros CTCSS/DCS e rejeição de sinais espúrios — útil em áreas urbanas com muito QRM.
Conclusão RX: Leve vantagem do ICOM em qualidade de áudio, e do Yaesu em rejeição de ruído.
Considerações Finais
Ambos os rádios são confiáveis e recomendados. A escolha depende do seu uso principal:
Quer potência e robustez para base fixa? Vá de Yaesu FT-2980R.
Prefere áudio mais limpo e menor custo? O ICOM IC-2300H é excelente e mais leve.
Se sua instalação conta com bom cabo e antena bem ajustada, ambos entregarão desempenho excelente em 145.000 MHz.
O vSphere 8.0, a VMware apresentou uma funcionalidade importante para ambientes virtualizados de alto desempenho: a Topologia Virtual (vTopology). Trata-se de uma inovação que permite às máquinas virtuais (VMs) exporem uma representação lógica mais precisa da topologia do processador, aproximando-se do comportamento de servidores físicos – com foco em performance e eficiência.
O que é a Topologia Virtual?
Tradicionalmente, o hypervisor expõe a CPU da VM de forma genérica. Isso significa que, internamente, o sistema operacional convidado pode não ter uma noção real de como os processadores, núcleos, sockets e cache estão organizados.Com a vTopology, o vSphere passa a apresentar uma topologia virtual detalhada, incluindo:
Sockets virtuais
vNUMA nodes (Virtual Non-Uniform Memory Access)
LLC (Last-Level Cache) virtual
Essa modelagem mais realista permite que o sistema operacional e as aplicações dentro da VM tomem decisões de agendamento e alocação de recursos de forma mais inteligente.
Quais os benefícios práticos?
A grande vantagem está na melhoria de desempenho para workloads que são sensíveis à topologia de CPU e memória – especialmente aquelas que escalam em múltiplos núcleos ou exigem otimizações de cache.
Em benchmarks realizados pela VMware, observou-se:
Melhor aproveitamento da cache e da memória local com workloads como Oracle, SQL Server e aplicações VDI;
Redução da latência de acesso à memória e aumento de throughput em cargas paralelizáveis;
Melhor afinidade de CPU, pois o sistema operacional entende corretamente como as CPUs estão agrupadas e aloca processos de forma mais eficiente.
Inteligência sem complexidade
O diferencial da vTopology está em automatizar uma tarefa que antes exigia conhecimento profundo de NUMA e arquitetura de CPU. O administrador de virtualização não precisa mais fazer ajustes manuais de vNUMA para balancear performance. O vSphere faz isso com base nas características do host e da configuração da VM.
Considerações finais
Mesmo que a vTopology não traga ganhos expressivos para todas as cargas, ela não causa regressão de desempenho. Isso significa que você pode ativá-la com segurança, especialmente em ambientes críticos onde o desempenho da VM é vital.
A Topologia Virtual é mais um passo na evolução do vSphere para ambientes modernos, híbridos e cada vez mais exigentes. Um recurso que alia inteligência, desempenho e simplicidade – exatamente o que buscamos na infraestrutura de nuvem atual.
Abaixo deixo o material da propria VMware para aprofundar mais sobre o assunto.
Se você trabalha com virtualização, essa notícia merece sua atenção! A Broadcom, atual proprietária da VMware, anunciou uma mudança significativa nas regras de licenciamento que vai impactar diretamente os clientes da plataforma. A distribuidora Arrow informou que, a partir de 10 de abril de 2025, o número mínimo de núcleos exigidos para licenciamento VMware saltará de 16 para 72. Além disso, a Broadcom aplicará penalidades financeiras para renovações fora do prazo.
O Impacto do Aumento de Núcleos no Licenciamento
Se antes um servidor com 8 núcleos precisava de uma licença para 16 núcleos, agora será necessário pagar por 72, independentemente do real consumo. Ou seja, muitos clientes estarão pagando por 64 núcleos que não utilizam. Isso representa um aumento expressivo nos custos para pequenas e médias empresas que utilizam VMware para virtualização de servidores.
Essa mudança deixa claro que a Broadcom está focando nos grandes clientes corporativos e reduzindo as opções para empresas menores. Desde que assumiu a VMware, a Broadcom vem consolidando produtos, reestruturando ofertas e reformulando preços para aumentar receita e lucro.
Multas Para Renovações Fora do Prazo
Além do aumento na exigência de núcleos, há outro ponto crítico: clientes que não renovarem suas licenças na data de vencimento pagarão uma multa de 20% sobre o valor cotado para o primeiro ano da assinatura renovada. Isso significa que qualquer atraso pode custar caro.
Com essas mudanças, empresas precisarão adotar um planejamento financeiro ainda mais estratégico para evitar surpresas desagradáveis no orçamento de TI.
A Melhor Estratégia: Buscar um Parceiro Broadcom
Com essas novas regras, o ideal é buscar um parceiro Broadcom autorizado para encontrar a melhor solução de licenciamento. Dependendo do porte da empresa e da complexidade do ambiente, optar pelo VMware vSphere Foundation (VVF) ou pelo VMware Cloud Foundation (VCF) pode fazer toda a diferença.
VMware vSphere Foundation (VVF): Indicado para empresas que precisam de uma solução confiável de virtualização, sem a complexidade do VCF.
VMware Cloud Foundation (VCF): Mais robusto, ideal para organizações que necessitam de um ambiente completo, integrado e seguro para computação, armazenamento e redes.
Um parceiro Broadcom pode ajudar a dimensionar corretamente sua necessidade, evitando gastos desnecessários e garantindo conformidade com as novas regras de licenciamento
Ola pessoal, quando se trata de radiofrequência, a escolha do cabo coaxial é essencial para garantir que a potência gerada pelo transmissor chegue ao destino com a menor perda possível. Neste artigo, faremos um comparativo entre dois cabos populares: o SL 012S PE da Rosenberger e o RG-213 da Datalink, considerando diferentes bandas de frequência e uma potência de entrada de 50W com SWR de 1.5.
Critérios de Comparacão
Para avaliar o desempenho desses cabos, utilizamos os seguintes parâmetros:
Frequência de operação: 80m, 40m, 20m, 15m, 12m, 10m, 2m e 70cm
Comprimento do cabo: 10 metros
Potência de entrada: 50W
SWR: 1.5
Atenuação estimada de acordo com dados técnicos dos fabricantes
Observação: O dado utilizado acima como medida e SWR é um caso real do meu QTH .
Resultados da Análise
A tabela abaixo mostra a perda total em dB e a potência que chega na ponta dos cabos em cada uma das bandas analisadas:
Banda
Frequência (MHz)
Perda SL 012S PE (dB)
Potência SL 012S PE (W)
Perda RG-213 (dB)
Potência RG-213 (W)
80m
3.5
0.68 dB
42,8W
0.98 dB
39,9W
40m
7.1
0.78 dB
41,8W
1.08 dB
39,0W
20m
14.2
0.98 dB
39,9W
1.38 dB
36,4W
15m
21.2
1.08 dB
39,0W
1.58 dB
34,8W
12m
24.9
1.18 dB
38,1W
1.68 dB
34,0W
10m
28.0
1.28 dB
37,3W
1.78 dB
33,2W
2m
145.0
2.58 dB
27,6W
4.68 dB
17,0W
70cm
430.0
4.98 dB
15,9W
8.78 dB
6,6W
Análise dos Resultados
Em HF (80m a 10m), a diferença entre os cabos é pequena, mas o SL 012S PE apresenta menor perda e entrega mais potência na ponta.
Em VHF (2m) e UHF (70cm), a diferença é significativa, com o RG-213 perdendo quase 66% da potência em 70cm, enquanto o SL 012S PE ainda consegue manter 32%.
No 70cm, a perda do RG-213 é tão alta que apenas 6,6W dos 50W iniciais chegam à antena, um fator que pode impactar significativamente a performance de comunicações em alta frequência.
Conclusão
Se o objetivo é minimizar perdas e garantir mais potência na antena, especialmente em VHF e UHF, o SL 012S PE da Rosenberger é claramente a melhor escolha. Para operações em HF, ambos os cabos podem ser utilizados sem grandes prejuízos, mas o SL 012S PE ainda leva vantagem por apresentar menores perdas ao longo do cabo.
Se você deseja otimizar sua estação, escolha bem o cabo coaxial! A diferença de desempenho pode ser crucial para garantir comunicações mais eficientes.
Qual cabo você utiliza em sua estação? Deixe seu comentário abaixo!