Se você trabalha com virtualização, essa notícia merece sua atenção! A Broadcom, atual proprietária da VMware, anunciou uma mudança significativa nas regras de licenciamento que vai impactar diretamente os clientes da plataforma. A distribuidora Arrow informou que, a partir de 10 de abril de 2025, o número mínimo de núcleos exigidos para licenciamento VMware saltará de 16 para 72. Além disso, a Broadcom aplicará penalidades financeiras para renovações fora do prazo.
O Impacto do Aumento de Núcleos no Licenciamento
Se antes um servidor com 8 núcleos precisava de uma licença para 16 núcleos, agora será necessário pagar por 72, independentemente do real consumo. Ou seja, muitos clientes estarão pagando por 64 núcleos que não utilizam. Isso representa um aumento expressivo nos custos para pequenas e médias empresas que utilizam VMware para virtualização de servidores.
Essa mudança deixa claro que a Broadcom está focando nos grandes clientes corporativos e reduzindo as opções para empresas menores. Desde que assumiu a VMware, a Broadcom vem consolidando produtos, reestruturando ofertas e reformulando preços para aumentar receita e lucro.
Multas Para Renovações Fora do Prazo
Além do aumento na exigência de núcleos, há outro ponto crítico: clientes que não renovarem suas licenças na data de vencimento pagarão uma multa de 20% sobre o valor cotado para o primeiro ano da assinatura renovada. Isso significa que qualquer atraso pode custar caro.
Com essas mudanças, empresas precisarão adotar um planejamento financeiro ainda mais estratégico para evitar surpresas desagradáveis no orçamento de TI.
A Melhor Estratégia: Buscar um Parceiro Broadcom
Com essas novas regras, o ideal é buscar um parceiro Broadcom autorizado para encontrar a melhor solução de licenciamento. Dependendo do porte da empresa e da complexidade do ambiente, optar pelo VMware vSphere Foundation (VVF) ou pelo VMware Cloud Foundation (VCF) pode fazer toda a diferença.
VMware vSphere Foundation (VVF): Indicado para empresas que precisam de uma solução confiável de virtualização, sem a complexidade do VCF.
VMware Cloud Foundation (VCF): Mais robusto, ideal para organizações que necessitam de um ambiente completo, integrado e seguro para computação, armazenamento e redes.
Um parceiro Broadcom pode ajudar a dimensionar corretamente sua necessidade, evitando gastos desnecessários e garantindo conformidade com as novas regras de licenciamento
Olá pessoal, espero que todos estejam bem, hoje vamos tentar esclarecer um pouco das mudanças da Broadcom sobre a VMware.
Qual a diferença?
Na hora de planejar a infraestrutura de virtualização, muitas empresas se deparam com duas opções da VMware: o vSphere Foundation (VVF) e o Cloud Foundation (VCF). Mas quais são as diferenças entre eles e qual escolher para seu ambiente? Vamos direto ao ponto!
🔹 O que é o VMware vSphere Foundation (VVF)?
O VVF é a base da virtualização com VMware. Ele inclui o vSphere ESXi (hipervisor) e o vCenter Server, permitindo criar e gerenciar máquinas virtuais de forma centralizada.
✅ Focado em virtualização de servidores
✅ Ideal para ambientes menores que não precisam de recursos avançados
✅ Gerenciamento básico, sem automação integrada
✅ Menor custo, pois não inclui armazenamento e redes definidas por software (SDN e SDS)
Se a sua empresa precisa apenas de uma plataforma sólida de virtualização sem complexidade extra, o VVF pode ser suficiente.
🔹 O que é o VMware Cloud Foundation (VCF)?
Já o VCF é uma solução completa para infraestrutura hiperconvergente e nuvem híbrida. Ele não só inclui o vSphere, mas também:
vSAN (armazenamento definido por software)
NSX (rede definida por software)
Aria Suite (antigo vRealize, para automação e gerenciamento)
SDDC Manager (para administração e orquestração do ambiente)
✅ Permite nuvem privada e híbrida
✅ Infraestrutura completa e automatizada
✅ Gerenciamento centralizado e simplificado
✅ Escalabilidade e segurança avançadas
Se sua empresa busca uma solução robusta para modernizar o data center e facilitar a automação, o VCF é a melhor escolha.
🔥 Principais Diferenças
Característica
VMware vSphere Foundation (VVF)
VMware Cloud Foundation (VCF)
Escopo
Virtualização básica
Infraestrutura completa para nuvem híbrida
Componentes principais
vSphere e vCenter
vSphere, vSAN, NSX, Aria Suite
Gerenciamento
Manual ou com ferramentas externas
Automatizado com SDDC Manager
Rede
Necessita soluções externas
Inclui NSX para SDN
Armazenamento
Soluções tradicionais (SAN, NAS)
Inclui vSAN para SDS
Automação
Limitada
Avançada com Aria Suite
Casos de uso
Pequenas e médias empresas
Data centers modernos, nuvem híbrida e hiperconvergência
Custo
Menor
Maior, mas mais completo
Conclusão: Qual escolher?
Se sua necessidade é somente virtualização, o VVF resolve bem.
Se você precisa de um ambiente mais automatizado, integrado e escalável, vá de VCF.
A escolha certa depende da estratégia da sua empresa e do nível de complexidade que deseja administrar.
O VMware Cloud Foundation (VCF) é a melhor escolha para infraestrutura moderna, oferecendo suporte direto da VMware e recursos avançados como NSX (rede definida por software) e HCX (migração simplificada de workloads). Além disso, cada core licenciado já inclui 1TB de vSAN, garantindo armazenamento eficiente sem custos adicionais. Com automação integrada e gerenciamento centralizado, o VCF proporciona escalabilidade, segurança e alta performance para ambientes corporativos.
Recentemente fomos realizar um refresh do NSX-T, surgiram muitas duvidas tanto no dimensionamento de servidores fisicos para a função de EDGE do NSX quanto na questão de arquitetura.Neste momento vamos abordar a topologia que decidimos implementar, será a primeira parte de uma implementação que vamos detalhar de inicio ao fim até a fase de produção.
O VMware NSX oferece suporte a duas formas de Edge Transport Node: Edge Virtual Machine (VM) ou Bare Metal (BM) Edge. São muitos fatores para se considerar no momento de usar em VM Edge ou BM Edge. Abaixo, estamos passando por considerações de design e arquitetura para BM Edge e quais configurações usamos para maximizar o desempenho.
Segue abaixo a configuração do Hardware utilizado:
Switch :
2 x PowerSwitch S5232F-ON
Edge BM:
PowerEdge R6625 • PowerEdge R6625 Server BCC • 2 x Processadores AMD EPYC 9254 2.90GHz, 24C/48T, 128M Cache (200W) DDR5-4800 • 16 x Memória de 64GB RDIMM, 4800MT/s, Dual Rank 16Gb Base x4, BCC • 2 x Drives de 480GB SSD SATA Read Intensive 6Gbps • Placa de Rede Intel E810-XXV Dual Port 10/25GbE SFP28 • Placa de Rede Intel E810-XXVDA4 Quad Port 10/25GbE SFP28 • 2 x Mellanox ConnectX-6 DX Dual Port 100GbE QSFP56
Topologia de Conectividade do EDGE BM com os Switchs Core
Tomamos alguns cuidados se você observar cada servidor fisico tem 2 interfaces de 100GbE, ou seja até mesmo se uma placa PCI sofrer alguma falha o trafego ainda terá uma perna pela outra placa, são proteções simples que no final trazem uma resiliencia e segurança muito melhor em grandes ambientes produtivos. Lembrando que não é apenas 1 Servidor fazendo essa função critica , e sim 4 servidores com a configuração descrita acima.
Considerações importantes para selecionar o Hardware
Para Bare Metal Edge, você precisa selecionar hardware que satisfaça os requisitos para o throughput que você precisa atingir. Para fazer essa seleção, você deve considerar estes componentes importantes, abaixo vamos colocar os pontos importantes e o que escolhemos:
NIC física (Mellanox ConnectX-6 DX Dual Port 100GbE QSFP56)
CPU (AMD EPYC 9254 2.90GHz, 24C/48T, 128M Cache)
Memória (6 x Memória de 64GB RDIMM, 4800MT/s)
Slots PCI (PCIe Gen5 @32 GT/s)
Armazenamento (480GB SSD SATA Read Intensive 6Gbps)
NIC Física: A escolha da NIC física é crucial, considerando a largura de banda e a resiliência necessária para o Bare Metal Edge. É essencial verificar se a NIC é compatível com a versão do VMware NSX e validar a documentação oficial da VMware. Devem-se considerar a largura de banda máxima suportada pelo barramento PCIe do servidor e a necessidade de agregação de links ou múltiplas portas para melhorar o desempenho. A resiliência também é importante; recomenda-se distribuir as portas em diferentes placas para proteger o tráfego em caso de falha. O VMware NSX suporta até 16 portas por Bare Metal Edge, com escalabilidade adicional por meio de mais NICs ou Bare Metal Edges no cluster.
CPU: A seleção de CPUs para o Bare Metal Edge envolve escolher entre processadores Intel e AMD, considerando o número de núcleos e a velocidade do clock. O número de núcleos impacta diretamente o desempenho do NSX Edge, especialmente no processamento de pacotes (DataPath). O VMware NSX 4.1 suporta até 64 núcleos no total, com até 32 núcleos por soquete em servidores de soquete duplo. A arquitetura NUMA (Non-Uniform Memory Access) deve ser compreendida para otimizar o mapeamento de NICs e o encaminhamento de tráfego. Desabilitar o hyper-threading é recomendado para maximizar o desempenho.
Memória: A escolha da memória para o Bare Metal Edge deve focar na compatibilidade com a CPU e na velocidade de transferência (MT/s). A memória mínima recomendada é de 32 GB, enquanto a ideal é de 256 GB ou mais, dependendo das necessidades de desempenho. A configuração adequada da memória, preenchendo todos os slots DIM disponíveis, pode melhorar significativamente o desempenho, como visto em testes com 2048 GB de memória rodando a 2933 MT/s.
Slots PCI: Ao selecionar servidores, é importante considerar a geração dos slots PCI-E (Geração 3, 4 ou 5) e suas larguras de banda teóricas e típicas. Testes específicos foram realizados com Mellanox ConnectX-5 EX em PCI Generation 4, proporcionando uma largura de banda significativa de 210 Gbps por slot PCI-E. A necessidade de uma geração PCI mais recente pode surgir se houver múltiplas portas na placa que exigem utilização simultânea.
Armazenamento: O armazenamento para o Bare Metal Edge deve ser local e atender aos requisitos mínimos de espaço em disco. É crucial que o controlador de armazenamento seja compatível com o software Bare Metal Edge Ubuntu, garantindo suporte adequado. A certificação do hardware pode ser verificada na documentação oficial da VMware e no site de certificação do Ubuntu.
Na proxima etapa , vamos ver este cenario implementado e as considerações a nivel de NSX.
Consegui um Hardware da DELL para laboratório chamado VEP “Virtual Edge Platform” para rodar em meu HomeLab. E o resultado dos testes foi além do esperado. Gostaria de elencar abaixo alguns dos pontos que me fez adorar este Hardware, principalmente para fazer a função de Edge mas também como um excelente equipamento para ter em casa e executar laboratórios.
Baixo consumo de Energia (Monitorei a alimentação deste Hardware e o seu consumo é de 35 a 45W .
Tamanho reduzido, diferente de um servidor de Rack este Hardware tem o tamanho de um ThinClient.
Recurso de Hardaware bem interessante (16 Cores, 64GB RAM , 2 TB SSD, 6 Interfaces 1GB e 2 Interfaces 10GB SFP+)
Hoje em dia falamos muito da Jornada de migrar nossas aplicações para Nuvem, porém algumas aplicações ainda são sensíveis com questão de latência, podemos imaginar que boa parte das aplicações estejam rodando na Nuvem.
Vamos imaginar o seguinte cenário onde você precisa manter localmente serviços como um Controlador de Domínio ou algum servidor de aplicação que depende de latência baixa e com a adoção deste Hardware você pode deixar suas máquinas virtuais ou até mesmo containers rodando neste equipamento com uma réplica para Nuvem configurada.
Com a replica das máquinas deste equipamento para Nuvem no caso de um sinistro você até pode sofrer com latência, porém garante a continuidade da sua operação até realizar o FailBack.
O caso acima é um exemplo simples que pode ser implementando de várias formas, replicando com VMware fazendo uma nuvem estendida. Também é possível utilizar o VEEAM caso o Datacenter trabalhe com CloudConnect da VEEAM , você pode replicar essa máquina para dentro do seu tennant no VMware Cloud Director.
Abaixo gosto de mostrar um exemplo real e simples com VEEM , aonde o print é exatamente um ESXI rodando no VEP com várias maquinas virtuais como de VEEAM, PFsense, AD, DNS e WTS. Sendo muito parecido com senário de muitos clientes.
Foi criado no VEEAM uma réplica utilizando o CloudConnect e conforme a imagem abaixo minha VM de WTS já está replicada e aguardando ser iniciada na Cloud caso aconteça algum sinistro na borda. Isso é possível com o DR Planning no Veeam.
Claro existe várias questões de remap de rede e roteamentos que precisam ser ajustadas para rodar na Nuvem, mas este não é o foco deste tópico.
Olá amigos, abaixo veremos como executar a troca do certificado SSL no vCloud Directory, lembrando que o mesmo procedimento serve também para instalação:
Observação: O Tipo de certificado usado no VMWare Cloud foi JKS (Java Key Store).
Primeiro passo é gerar certificado SSL tipo PFX/PKCS#12 . Uma dica é usar o site: SSL Converter Informando o Certificate + Private Key + Intermediate + RootCA juntamente com a senha do certificado.
Copiar o arquivo PFX do novo certificado para qualquer servidor com Keytool (Necessário JDK) e iniciar o procedimento de criar o certificado JKS:
Documentação usada no procedimento abaixo: Build a JKS
Lembrando que o VMWare Cloud tem dois serviços na qual o JKS precisa ser gerado: Alias 1=http Alias 2=consoleproxy
Gerando o certificado JKS:
Conforme o comando abaixo, estamos utilizando o PFX gerado no procedimento acima para gerar o JKS referente ao HTTPS service: